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A revista Arquitectura e Vida publica na sua edição de Outubro uma interessante entrevista com Pierre von Meiss. Ficam alguns excertos:
«Sou um pouco radical, penso que não existe (a ideia de progresso em arquitectura). Em arquitectura há, isso sim, o aperfeiçoamento, o desenvolvimento, uma reinterpretação.»
«Na sociedade de hoje há duas espécies de concepção: uma que defende que nada deve ser mudado na cidade e que tudo deve ser preservado, que é preciso protegê-la dos arquitectos e políticos; outra, a dos arquitectos, que gostariam de estar na vanguarda... mas não creio que hoje exista uma vanguarda. Para se ser vanguardista é preciso ter-se consciência da retaguarda, porque a vanguarda é qualquer coisa que se segue. Logo é vanguarda de quê?»
«A fonte, a igreja, a porta da cidade, tinham um sentido colectivo; eram objectos que se destacavam do tecido. Hoje começa-se a destacar a villa do milionário, o banco – apesar dos bancos serem significativos na nossa época, são os novos templos. É difícil escolher quando falta uma cultura. Então compra-se uma marca.» LAC
publicada por Lourenço Cordeiro #
18:09