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Volta-se a falar do túnel do Marquês. Parecem haver alguns problemas, sobretudo porque nem toda a gente concorda com a construção do dito cujo. Muitas têm sido as questões colocadas à futura eficiência do túnel. Por um lado há a consequência imediata de um acesso directo ao Marquês, sendo que a partir daí se vai para qualquer sítio. Por outro lado talvez não fosse desprezável olhar para o que acontece “lá fora”. É que enquanto cidades como Londres estão a tentar controlar ao máximo a entrada de veículos na cidade cá implementa-se a eficácia dessa entrada sem no entanto dar respostas à circulação propriamente dita. Por algum motivo no Japão só é aceite o registo de um carro quando é apresentado um comprovativo da existência de um lugar de estacionamento para este. Claro que “eles” são muito mais do que nós, mas de qualquer forma não deixa de ser estranho. Talvez com isto esteja relacionada a recente proliferação de silos automóveis, quando se chega à conclusão de que não é só um problema de circulação dos veículos, é também um problema de acomodação destes dentro da cidade. Prateleiras para carros! Curiosas não deixam de ser também as imagens constantemente apresentadas pelos meios de comunicação. Um túnel é um túnel! Invariávelmente é um buraco no chão com umas luzes amareladas a iluminar o sítio. O que é apresentado através dos “renders” é no entanto um espaço impecávelmente branco e iluminado, não se vê o céu mas também não é necessário porque é arejado e desafogado, o paraíso. Sim sim, se aquilo não levar lá uns azulejos nas paredes até fico admirado.
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publicada por Lourenço Cordeiro #
19:54