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quarta-feira, março 10, 2004

 

artificial

É um desabafo impressionante, da DA. Daniela, não te preocupes. A cidade artificial é para quem quer, não é uma obrigação. O que conta continua a ser as pessoas, as suas relações. Para desanuviar as tuas tormentas, que melhor do que um excerto de Manuel Vicente? Está na revista NU #16 (Oriente). Parece que só se lembram dele quando é para falar de Macau, como uma coisa estranha e oriental, exótica, onde tudo se perdoa.

No outro dia estava no Algarve. Eu tenho lá um terreno onde nunca há de acontecer nada, mas tudo bem, tenho o terreno e gosto de lá ir. Da última vez, o carro ficou preso numa rocha. Era um dia de Verão, era tarde, mas ainda de dia. Eu, ainda por cima, tinha um braço partido, pensei:
- E agora como é que eu vou resolver isto? Será que eu cheguei ao limite das minhas possibilidades? Peguei no telemóvel e telefonei para o Automóvel Clube de Portugal. Chegou um homem. Tanto andámos, tanto andámos, que o carro saiu. Ficámos tão contentes e orgulhosos a olhar um para o outro, que eu queria dar-lhe uma gorgeta e ele não aceitou.
- Não quero gorjeta nenhuma, há tempos que não me divertia tanto.
Na volta vinha a guiar com um sorriso de orelha a orelha...
As pessoas estão muito desencorajadas, muito desvalorizadas, não não têm confiança em si mesmas e acreditam que a vida é tão complexa quanto querem crer que é.


Manda lá esses holandeses dar uma curva! LAC
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