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As posições extremaram-se. Já ninguém se entende. As ideologias controlam o pensamento, distorcem o bom senso. Nunca a Europa esteve tão dividida recentemente. O Ocidente partiu-se em dois. Sei que faço parte desse fenómeno, ou que por ele fui apanhado. Isso é que me preocupa. A intolerância.
Pacheco Pereira, num notável
artigo, diz claramente que fará campanha pels "firmeza absoluta" que a "situação exige". Porque "Isso é mil vezes mais importante que as vicissitudes da política interna. É guerra, é guerra."
Na mesma página,
Eduardo Prado Coelho levanta mais uma vez (a milionésima, pelas minhas contas, que a esquerda o faz) o fantasma da extrema-direita sobre quem considera que as eleições espanholas representaram uma vitória dos objectivos terroristas. O manto difamatório cobre de Luis Delgado a Pedro Mexia (que grande confusão!). Inenarrável.
O diálogo parece impossível. Contra o terrorismo, a maior ameaça dos nossos tempos, o Ocidente parece nada querer fazer, apenas discutir. Entrámos numa era ameaçadora, de posições antagónicas. Contra eles, contra nós, sempre contra. Uma posição carregada de ódio. Odiamos quem de nós discorda. Estupidez.
LAC
P.S.: Mário Soares disse ontem, sob o sorriso condescendente de Fernando Rosas, que a solução é negociar com os terroristas. Sim,
negociar. Sem comentários.
publicada por Lourenço Cordeiro #
13:57