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Fui à apresentação do livro do Pedro Mexia (recuso-me a linkar para o Fora do Mundo). Tudo à pinha. Numa sala minúscula (alguns arriscam a palavra "auditório", mas eu não sou parvo), colocada estrategicamente ao lado do balcão das informações. Assim, enquanto tentava ouvir os oradores, a minha percepção batalhava com feirantes desorientados por entre berros de um puto mimado qualquer. Assim não, pá. A malta quer ouvir o homem. Bom, lá descortinei um ou outro post, todos vivos na minha memória. E ri, ri, ri. Como o post sobre a tradução da ficção e poesia portuguesas. O tal que desmonta o nobel de Saramago. «Já me tinha esquecido que o Saramago irrita uma certa direita». Uma certa direita? É a direita toda e arredores. O gajo é parvo. E parvos não aturo. Entretanto, Abel Barros Baptista estranhava a «música pop». A «música pop?», repetia. Mexia sorria outra vez. Como rira com a alusão à «nudez» do blogger, por parte de Pedro Lomba. Os posts ("textos" porque agora a coisa paga-se e está em papel) alusivos à libido humana repetiam-se. «Os meus pais estão chocados», disse PM numa nota para si mesmo. A temperatura mantinha-se estável: trinta e porra-de-sala para cima. Chegou ao fim. Grande livro. Grande livro. Tenho a certeza que o lerei.
LAC
publicada por Lourenço Cordeiro #
21:08