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Lisboa transformou-se. Acabou uma era. O tempo em que a linha azul terminava na Pontinha. Pontinha, numa palavra cabia toda uma mitologia. A Pontinha que era a pontinha da linha, no fim de percurso, nome que indicava uma das direcções (sendo a outra a Baixa/Chiado). A linha azul era perfeita, com dois topónimos limites de uma poesia inigualável: começava na Baixa e acabava na Pontinha. Isto sim é uma linha de metro! Chamando os bois pelos nomes. Ao longo dos tempos, a Pontinha fez as delícias de muito humor. A Pontinha é, mesmo que não exista, uma instituição. Do trocadilho nacional que bem gostamos, um imaginário brejeiro e fácil. A linha azul acabava na Pontinha. Agora acaba numa triste "Amadora Este". Amadora Este? Vão mas é para o ...
publicada por Lourenço Cordeiro #
19:39