Contribuições, insultos, projectos de execução, mas principalmente donativos chorudos para:
Uma criança quer do mundo o contraste e o exagero, daí o fascínio pelo palhaço rico e pelo palhaço pobre. Mais tarde a criança já não gosta tanto dos palhaços e prefere o ilusionista. Em adulto, o ilusionista já não produz o mesmo efeito balsâmico: o cinismo toma conta do seu espírito. Desenvolve-se uma relação com a subtileza. Prefere o sorriso à gargalhada. Mas para aí chegar precisou de educação. A nossa relação com a arquitectura ainda se baseia no palhaço rico e no palhaço pobre. A ironia e a subtileza não são apreciadas. Venham as caricaturas.
publicada por Lourenço Cordeiro #
20:30