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Nos cometários ao último post, «A cena», levantou-se uma discussão interessante. Podia participar com um comentário mas acho que merece um post. O post era sobre fotografia, não sobre arquitectura. Mas como abordava um dos símbolos arquitectónicos contemporâneos (o edifício e Siza também, que parece ser alvo fácil das críticas, nos dias que correm) a discussão centrou-se na arquitectura. São feitas duas críticas distintas: (1) o edifício não tem "função"; (2) e sobrevive à custa da pala, pois o resto não tem valor. Subscrevo o que disse o Nazgul por inteiro (vão lá ver). Só queria acrescentar uma coisa: o facto de o edifício estar desocupado nada tem a ver com a sua arquitectura. Aliás, Siza sempre alertou para o perigo de se estar a construir um edifício sem função definida, pois foi isso que lhe foi pedido. Quanto à pala, é óbvio e evidente que é o elemento preponderante do gesto. É um projecto de engenharia fabuloso e merece todo o destaque. A
opção foi claramente construir um espaço público já que o programa era indefinido. E isso foi um sucesso. Basta ver as enúmeras cerimónias públicas que lá se desenrolaram.
publicada por Lourenço Cordeiro #
13:53