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A arquitectura deve ser divulgada e criticada nos grandes meios de comunicação? A resposta é óbvia. Sendo a mais pública das artes, a arquitectura é no entanto a que menos atenção recebe por parte dos media. O relatório de 2001 levado a cabo pelo
National Arts Journalism Program,
THE ARCHITECTURE CRITIC, A Survey of Newspaper Architecture Critics in America, fez o levantamento da situação americana para chegar a algumas conclusões interessantes. Vale a pena dar uma olhada. Percebe-se que a sociedade não tem a possibilidade de acompanhar regularmente a crítica de arquitectura. É claro que, como diz Tschumi no relatório, há dois tipos de crítica: a crítica para arquitectos, erudita e codificada, e a crítica para os mass-media, mais popular e acessível. Ainda assim, sendo a arquitectura uma actividade pública, não se percebe que não haja nos jornais uma aposta séria na sua divulgação. Em Portugal a situação é o que é. Que me lembre, só o Público (Jorge Figueira, Ricardo Carvalho, e Ana Vaz Milheiro) e o Expresso (Manuel Graça Dias e José Manuel Fernandes) oferecem, semanal ou quinzenalmente, crítica e divulgação arquitectónica. É muito pouco para uma arte que se quer em paz com a sociedade. E esta falta de discussão leva, como também alerta Tschumi, para uma simplificação excessiva, levando tudo para o campo da aparência e do estilo. Pois.
publicada por Lourenço Cordeiro #
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