Contribuições, insultos, projectos de execução, mas principalmente donativos chorudos para:
His work had destroyed much of the medieval city. It is estimated that he transformed 60% of Paris' buildings.
Confesso que, apesar de perceber que a esquerda goste do que Paris representa, nunca percebi como é possível que a esquerda goste realmente de Paris. (Nota: nunca fui a Paris, só a conheço através de fotografias, plantas e da história da arquitectura.) Explico o porquê desta minha perplexidade. Paris é, essencialmente, fruto de um urbanismo autoritário, quase sanguinário. A sua monumentalidade, o gosto pelo requinte académico, os quarteirões deitados abaixo e as pessoas desalojadas, tudo contribui para um fenómeno que nunca poderia ter acontecido em democracia. Este é o ponto fundamental: Paris não seria possível em democracia. Por isso achei normal este texto do Rui Tavares no Barnabé,
A minha sentença de morte: Paris é pior do que o nó da Buraca. Apesar de não concordar, por exemplo na argumentação totalmente a despropósito sobre a torre Eiffel, é uma opinião que cai bem à esquerda. Ainda por cima o homem era Barão, quer dizer.
publicada por Lourenço Cordeiro #
14:15