O PROJECTO

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segunda-feira, setembro 06, 2004

 

Escrevendo sobre

Este tipo de coisas acontece sempre. Um gajo leva com o Expresso em cima todas as semanas, sem saber muito bem porquê. Todas as edições lá se procura alguma coisa com interesse, a maioria das vezes sem sucesso. Sim, há as crónicas de Jorge Calado, há o cinema, e, de vez em quando, a arquitectura. Pois bem, este fim-de-semana não comprei o Expresso. Nada de grave em situação normal. Mas parece que perdi um artigo do Graça Dias que deu que falar, sobre um assunto que vai aprecendo por estes lados com alguma frequência. Isto é mesmo para irritar um gajo, pá. Já agora faço referência a um texto crítico do mesmo Graça Dias na edição deste mês da Arquitectura e Vida. Escrito como a crítica de arquitectura deve ser escrita. É um texto impressivo, justo, acessível, agradável de seguir, que conta uma história, a história da aproximação a um edifício. A opinião de Graça Dias, como o edifício, é questionável. O crítico coloca-se numa posição que permite esse diálogo com o leitor. Não há aqui referências à teoria, a movimentos, a estilos. Há uma análise de uma função, objectiva, e uma reacção a uma forma, mais subjectiva, como por exemplo quando diz: «Talvez o ponto mais fraco do conjunto possa ter sido a excessiva confiança na entrega da imagem poente à auto-estrada (...)». O que é isto da «excessiva confiança»? Não é mais do que uma opinião do crítico, que discordamos ou concordamos, mas que é eficaz como apresentação de um edifício que, lembre-se, ainda nos provoca as mesmas sensações daquelas obras que apelidamos de «arte».

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