O PROJECTO

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quinta-feira, setembro 09, 2004

 

um para um

Quando se deixa para o fim a construção da maquete as surpresas acontencem. A confiança na representação bidimensional nunca é total e o espaço parece ter vida própria. Geralmente ficava desiludido. Começava pelas plantas, organização, passando quase imediatamente aos cortes, beleza, deixando os penosos alçados para último. O alçado, outrora a coroa de glória de qualquer arquitecto de talento, parecia assumir-se apenas como um mal necessário. O preconceito da beleza estava bem presente quando se punha a admirar um ritmo de vãos na fachada. Nunca gostava dos alçados. Quando começava a maquete já a desconfiança se tinha apoderado do x-acto. Depois de colado o último fragmento de cartão, parou, olhou, e pontapeou violentamente o volume colado nas arestas: tinha-se decidido a fazer uma maquete em tamanho natural.

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