Contribuições, insultos, projectos de execução, mas principalmente donativos chorudos para:
A arquitectura não se ensina, aprende-se.
Ouve-se muito, mas raramente percebemos o que quer dizer. Mas é verdade.
Um professor que tive dizia, a propósito da localização das casas de banho em locais públicos (restaurantes, bares, teatros, etc...):
«As casas de banho têm de estar onde esperamos que elas estejam. Um gajo tem de entrar num sítio e, mesmo sem nunca lá ter estado, ir directo a elas.»
E, no mesmo tema, explicava sobre o modo como se fazia a passagem entre a casa de banho e o espaço adjacente:
«Tem de haver um espaço qualquer onde um gajo aperte a breguilha. Já saiu da casa de banho e está a acabar de secar as mãos nas calças, ou qualquer coisa do género. São coisas que não se devem ver.»
Ou então sobre restaurantes e bares:
«Um gajo está com uma mulher e não quer ser visto com ela. Vocês percebem, somos todos adultos. E chega a um restaurante para jantar. É preciso que haja um sítio qualquer de onde se possa ver quem está mas sem ser visto. Para evitar situações desagradáveis.»
Já agora, um doce a quem perceber de quem falo.
publicada por Lourenço Cordeiro #
01:54